Pular para o conteúdo principal

60% dos serviços públicos estão online (na UE)



O Plano Europeu de Inovação, conhecido como i2010, publicou no último dia 17 no relatório de título quilométrico "COMMUNICATION FROM THE COMMISSION TO THE EUROPEAN PARLIAMENT, THE COUNCIL, THE EUROPEAN ECONOMIC AND SOCIAL COMMITTEE AND THE COMMITTEE OF THE REGIONS" da Comissão Europeia , que sessenta por cento dos serviços públicos na União Européia estão totalmente disponíveis na Internet.
Os dados estão no relatório de progresso da CE relativo às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), revelando também que mais de metade dos europeus, número que ultrapassa os 250 milhões de pessoas, utiliza regularmente a internet, 80% desses através de banda larga.

Outros campos avaliados pelo relatório mostram que dois terços das escolas e metade dos médicos existentes nos 27 Estados membros utilizam ligações de alta velocidade para acessarem à rede, algo que é justificado pela CE como sendo obtido graças "ao forte crescimento da banda larga na Europa".

As principais conclusões do relatório revelam ainda que no ano passado surgiram no espaço comunitário 40 milhões de novos usuários regulares da internet, mais de 96% das escolas já se encontram conectadas à rede mundial, dois terços com banda larga, 57% dos médicos enviam e recebem dados dos pacientes por via eletrônica e 77% das empresas da UE dispunham de ligações de banda larga.

Portugal está em destaque no que diz respeito à disponibilização on-line de serviços públicos destinados às empresas, que o relatório defende estarem todos na internet.

Um dos dados positivos para Portugal diz respeito à utilização de banda larga nas escolas. Neste caso os dados revelam que mais de 70% das escolas portuguesas contam com conexões de banda larga, valor acima da média européia, que não chega aos 70 pontos percentuais.

Sobre esses resultados a comissária européia para a Sociedade da Informação e Mídia, Viviane Reding, diz em comunicado à imprensa que "é francamente uma boa notícia o fato de 77% das empresas européias, 67% das escolas e 40% dos médicos disporem neste momento de ligações rápidas em banda larga", apesar de realçar que "no entanto, algumas zonas da União Européia estão ainda distantes desses níveis, não se encontrando plenamente ligadas". Para Viviane Reding a solução passa por "intensificar os esforços para corrigir os desequilíbrios, melhorar os serviços de comunicações transfronteiras e criar serviços que cheguem também às regiões rurais e remotas".

Comentários

Everson disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Everson disse…
Álvaro,

Gosto muito de ler o blog de vocês. Acho seus posts extremamente atualizados. Não sei bem as atribuições da instituição na qual trabalha mas veja a proposta da OEA para um projeto de e-gov monitor. (http://www.redgealc.net/index.php?newlang=spa).

att,

Everson
everson.aguiar disse…
Álvaro,

Peço a gentileza de verificar os links do bloco de notíticias 'governo eletrônico 2.0'. Alguns links estão quebrados (Governo Federal economiza US$ 1 bilhão com compras eletrônicas, O domínio na Internet .jus.br vai chegar mais cedo que se pensa).

att,
Everson
Alvaro Gregorio disse…
Olá Everson,

Fico muito satisfeito com seus elogios e efetiva colaboração. Não conheço o Monitor, mas vou acessá-lo, sim.
Quanto aos links com o CONIP RSS, eles me disseram que estão trocando de servidor e talvez de domínio, então por isso tá quebrado o link, acho que vou retirar caso não consertem nesta semana.
Aceite meu abraço,

Postagens mais visitadas deste blog

Cinco Princípios para Novos Serviços Públicos. Terceiro: o Governo como Plataforma

A ideia de Tim O'Reilly ao criar o termo e a abordagem de Governo como Plataforma, foi dar uma perspectiva de valor de patrimônio e de uso aos dados governamentais. Inicia explicando que as plataformas seguem uma lógica de alto investimento, onde praticamente só o Estado é capaz de investir, mas permitem à população, ao utilizarem essa plataforma, gerar riquezas. Temos um claro exemplo ao pensar em uma rodovia como esse investimento. O governo a constrói, mas a entrega aos usuários para trafegarem seus produtos, serviços, passageiros, estimular turismo e economias integradoras etc.. Em outras palavras, uma plataforma rodoviária do governo, mesmo em concessão, será usada pela sociedade, mesmo a custo de pedágios. O mesmo serve para plataformas digitais. O governo americano durante a gestão Reagan, em 1983, tornou disponível ao mundo o Sistema de Posicionamento Global - GPS. A partir do uso mundial dessa plataforma podemos calcular quantos outros produtos e serviços foram gerado

Laboratório é problema, mas a governança ajuda a resolver

É preciso considerar que um laboratório de inovação pode atrair pessoas que desprezam as regras, não tanto por rebeldia, mas como um estilo de vida, um espírito independente que busca ocupar um espaço. O lab será visto como um oásis – ou miragem – no deserto de novas ideias das corporações. Em parte isso é justificado pela aura de criatividade que envolve o novo ambiente ao transmitir uma mensagem de liberdade, com suas técnicas de ideação que estimulam a distância dos valores burocráticos e, claramente, a palavra disruptura que carrega um certo rompimento com padrões. Isso cria alguns problemas iniciais para a organização que começa o funcionamento do laboratório, tais como: se outras organizações participarão do laboratório, alguns ajustes serão necessários; a segurança física/predial pode ser fragilizada com a presença de “gente de fora”; a segurança digital terá que se adequar ao ambiente de acesso irrestrito e wifi; os horários de funcionamento podem sofrer mudan

Objetivos e valores do Laboratório de Inovação

Um laboratório de inovação em governo pode atuar desde a criação de novas políticas públicas até a prototipagem de serviços prestados ao cidadão. A diferença não se trata apenas de níveis da gestão (estratégica e operacional), mas também define o porquê deve existir o lab, sua estrutura, seus objetivos e quais valores irá agregar ao governo. Objetivar amplitude e formas de atuação nos ajuda a relacionar quesitos, estabelecer limites e buscar as parcerias certas. Antes de apresentar uma nova relação sobre os aspectos de construção do laboratório, como os aspectos projetuais colocados em post anterior , apresento uma lista que pode ajudar a definir com um pouco mais de formalidade e precisão, após respondido o checklist projetual , para que está sendo criado o laboratório e no que pode contribuir para um governo inovador. A ideia é de que usemos essa relação para selecionar aqueles itens que se aproximam com os objetivos do lab que pretendemos construir ou significar, mantendo em