O governo local na Inglaterra é organizado em "councils". Existem 380 councils, e só em Londres são 33. Ainda estou aprendendo como eles funcionam exatamente, por quais serviços são responsáveis e como se relacionam com outros níveis de governo. As instituições no Reino Unido são bem diferentes das brasileiras, essa tal de Monarquia Parlamentarista tem uma série de peculiaridades.
Mas pelo que vi até agora, a estrutura dos councils me faz lembrar um pouco a das "sub-prefeituras", como em São Paulo, porém aqui há uma autonomia bem maior, e os representantes são eleitos pela comunidade. Na última terça-feira conheci a "Councillor" Mary Reid, do council "Royal Borough of Kingston Upon Thames", mais conhecido como Kingston (por coincidência, logo que cheguei na Inglaterra fiquei 15 dias morando em Kingston, faz parte da Grande Londres). Enfim, a "conselheira" estava divulgando o site do Icele - Internectional Centre of Excellence for Local eDemocracy.
É interessante ouvir sobre a abordagem deles à e-Democracia. Seria de se esperar que em um governo local houvesse maior participação dos cidadãos, já que há uma proximidade natural entre os envolvidos. Mas será que participam mesmo? Minha experiência em reuniões de condomínio é que a maioria prefere deixar rolar a ter que se envolver. E, se participam, como a tecnologia pode ajudar? Será que pagar a taxa via internet se configura como participação? Ou mandar um "abaixo-assinado" por e-mail?
O que seria a e-Democracia em um governo local?
Mas pelo que vi até agora, a estrutura dos councils me faz lembrar um pouco a das "sub-prefeituras", como em São Paulo, porém aqui há uma autonomia bem maior, e os representantes são eleitos pela comunidade. Na última terça-feira conheci a "Councillor" Mary Reid, do council "Royal Borough of Kingston Upon Thames", mais conhecido como Kingston (por coincidência, logo que cheguei na Inglaterra fiquei 15 dias morando em Kingston, faz parte da Grande Londres). Enfim, a "conselheira" estava divulgando o site do Icele - Internectional Centre of Excellence for Local eDemocracy.
É interessante ouvir sobre a abordagem deles à e-Democracia. Seria de se esperar que em um governo local houvesse maior participação dos cidadãos, já que há uma proximidade natural entre os envolvidos. Mas será que participam mesmo? Minha experiência em reuniões de condomínio é que a maioria prefere deixar rolar a ter que se envolver. E, se participam, como a tecnologia pode ajudar? Será que pagar a taxa via internet se configura como participação? Ou mandar um "abaixo-assinado" por e-mail?
O que seria a e-Democracia em um governo local?
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